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Após sete anos Foz volta a registrar um caso de malária autóctone
Postado em 08/05/2018 por plug-suporte
*Fonte imagem : Após sete anos Foz volta a registrar um caso de malária autóctone*
Divulgação
A Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu confirmou essa semana um caso de malária autóctone e na manhã de hoje (08) equipes da Vigilância Epidemiológica foram a campo para iniciar o processo de coleta de material para investigação.
Esse é o primeiro registro desde 2011. De acordo com a Divisão de Vigilância Epidemiológica, o paciente, um agricultor de 51 anos, sentiu os primeiros sintomas da doença, como febre, calafrios e dores no corpo no dia 5 de março.
Três dias depois ele procurou atendimento médico em um hospital particular, onde ficou internado por oito dias, passando inclusive pela UTI. O caso foi registrado e esteve sob investigação e só agora foi confirmado oficialmente.
A suspeita é que o morador tenha contraído a doença enquanto pescava na região do “Porto de Areia”, às margens do Rio Iguaçu. Um questionário foi aplicado com 90 moradores daquela região, e destes, 21 disseram ter apresentado algum sintoma da doença.
Após a confirmação da doença pelo Hospital, o paciente realizou o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que disponibiliza todos os medicamentos necessários.
Transmissão
Os sintomas da malária se assemelham ao da dengue: febre alta, calafrios, palidez, cansaço, falta de apetite e dores na cabeça e em outras regiões do corpo.
Apesar de ser um tratamento simples, feito com comprimidos, é preciso do diagnóstico correto. Não existe vacina contra malária, mas se o tratamento adequado não for feito, o caso pode avançar para óbito.
A prevenção consiste em evitar picadas do mosquito, fazendo o uso de repelentes, calças e camisas de manga longa, principalmente no período de fim da tarde e início da noite, horários em que os mosquitos mais atacam.