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Acifi pede revisão dos decretos que fecham o comércio em Foz do Iguaçu

Postado em 02/07/2020 por

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*Fonte imagem : Acifi pede revisão dos decretos que fecham o comércio em Foz do Iguaçu*


Entidade argumenta que fechamento de grande parte da economia por 14 dias pode provocar nova onda de demissões.

Imagem: Roger Meireles / Acifi.

A Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (Acifi) está requisitando ao Governo do Paraná e à Prefeitura Municipal a revisão dos decretos estadual e municipal que proibiram o funcionamento dos serviços não-essenciais por 14 dias (de 1º a 14 de julho).

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O pedido, protocolado nesta quinta-feira (02), segue posicionamento de outras entidades paranaenses, como a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste (Caciopar) e Programa Oeste em Desenvolvimento (POD).

A entidade afirma considerar a realidade epidemiológica local, a infraestrutura hospitalar e a crise econômica, reivindicando a suspensão dos decretos e o retorno das regras vigentes até terça-feira (30) no município, com o funcionamento geral do comércio e grande parte dos serviços, seguindo medidas sanitárias.

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No documento endereçado ao prefeito Chico Brasileiro e ao governador Carlos Massa Ratinho Junior, a associação afirma concordar com a adoção de medidas restritivas, “desde que parciais e justificadas”. Requer, ainda, reunião para discutir a situação com toda a sociedade civil organizada.

O documento relaciona uma série de fatores jurídicos e econômicos, além de ressaltar os próprios avanços do município no fortalecimento da saúde pública, infraestrutura de UTI para pacientes da covid-19, índice de ocupação dos leitos por iguaçuenses e bloqueios sanitários em bairros (suspensos após o decreto emitido pelo Governo do Estado).

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“O Supremo Tribunal Federal confere aos entes da Federação competência concorrente para legislar sobre saúde pública, podendo o município adotar normais locais, de acordo com as peculiaridades e realidade da cidade, também no que tange ao coronavírus, não sendo legalmente obrigado a aderir integralmente ao que dispõe o decreto estadual”, justifica a entidade no documento.

“Perdemos mais de 5,1 mil empregos de janeiro a maio. Considerando dados extraoficiais de junho, 6 mil postos de trabalho foram extintos na cidade no primeiro semestre. Essa perda significa 10% das 60 mil carteiras assinadas existentes no começo de janeiro em Foz”, frisa o presidente da Acifi, Faisal Ismail.

A associação alerta que o retorno das regras vigentes até junho manterá ‘vivos’ os segmentos econômicos sem que represente aumento exponencial da propagação do coronavírus em nossa cidade. “O foco da transmissão não está nas empresas, que têm feito a sua parte cumprindo as regras sanitárias”, defende o dirigente.

RCI, com assessoria Acifi.

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