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Dengue: CCZ divulga último levantamento do ano epidemiológico em Foz do Iguaçu

Postado em 24/07/2020 por

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*Fonte imagem : Dengue: CCZ divulga último levantamento do ano epidemiológico em Foz do Iguaçu*


Com base nos dados, município vai reforçar ações de fiscalização e vistorias em áreas de maior incidência de casos.

Imagem: Agência Municipal de Notícias.

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) divulgou nesta semana o último LIRAa (Índice Rápido para Aedes aegypti) do Ano Epidemiológico 2019/2020. O Índice de Infestação Predial (IIP%), que tem como base o levantamento dos diversos depósitos/criadouros com larvas e pupas do vetor, foi de 0,52%, com Baixo Risco para epidemias das doenças transmitidas pelo mosquito.

Leia Também: Boletim desta quinta confirma 88 novos casos de covid em Foz do Iguaçu.

Já o Índice Predial de Armadilhas (IPA%), foi de 10,75%. A cada 100 armadilhas, em aproximadamente 11 houve captura de mosquitos adultos. Tal resultado coloca o município em Alto Risco, motivo pelo qual, os moradores devem ficar atentos em relação à infestação de cada local.

O levantamento colheu amostras em 4.815 imóveis do município e em 2.502 armadilhas. Com base nos dados, o Comitê de Combate à Dengue anunciou um reforço nas visitas domiciliares em áreas de maior incidência de casos.

O diretor do CCZ, Carlos Santi, destacou que o baixo Índice de Infestação Predial (IIP%) é reflexo de ações realizadas pelo município, intermediado pelo Comitê Municipal de Controle e Prevenção da Dengue, com envolvimento de várias secretarias e de outros setores.

“O resultado de 0,52% foi o menor índice já registrado desde 2017, comprovando que as ações conjuntas entre o Poder Público e a comunidade são primordiais para o controle do vetor e, consequentemente, a diminuição dos casos da doença”, avaliou.

Apoio e ações

O levantamento também mostrou o tipo de criadouro mais encontrado com larvas do mosquito. Em mais de 50% são do tipo B, pequenos e temporários. “É necessário que as pessoas voltem a tomar esses cuidados mais do que nunca, limpando seus quintais, calhas, e evitando descarte de lixo em locais incorretos”, ressaltou Santi.

Entre as ações adotadas após o levantamento estão a aplicação de inseticidas com bombas costais e a ampliação das visitas, realizadas rotineiramente pelo CCZ.

Ano epidemiológico

O ultimo LIRAa marca também o fim do ano epidemiológico da dengue, que iniciou em agosto de 2019 e encerra neste mês de julho.

O período termina com o registro de 26.078 casos notificados, 19.407 confirmados e oito mortes, ratificando a maior epidemia já registrada pelo município em relação ao número de casos da doença.

Assim como registrado no estado do Paraná, o município também apresentou circulação simultânea de três sorotipos virais, sendo a predominância do DENV-2 em relação aos sorotipos DENV-1 e DENV-4. A incidência foi de 7.366,81 casos para cada 100 mil habitantes na cidade, enquanto que no estado foi de 1.804,44.

RCI, com Agência Municipal de Notícias.

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