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Raio-x: como está a pandemia nos três lados da região de fronteira?
Postado em 06/12/2020 por Sempre RCI
*Fonte imagem : Raio-x: como está a pandemia nos três lados da região de fronteira?*
Confira os números de Foz do Iguaçu, Ciudad del Este, Puerto Iguazú e municípios no raio de 30 quilômetros das pontes fronteiriças.
Em tempos de discussões sobre protocolos para a reabertura da Ponte Tancredo Neves (a circulação na Ponte da Amizade foi retomada em 15/10), moradores da região trinacional da fronteira levantam uma inevitável pergunta: como está a situação da pandemia do novo coronavírus em cada uma das margens dos rios fronteiriços?
O levantamento abaixo, compilado pelo Jornalismo da Rádio RCI Iguassu, tem como base os dados epidemiológicos oficiais, atualizados até a manhã deste domingo (06) e oriundos das seguintes fontes:
– Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu;
– Secretaria Municipal de Saúde de Santa Terezinha de Itaipu;
– Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai;
– Ministério da Saúde da Província de Misiones.
Foz do Iguaçu é a segunda cidade mais populosa da região (atrás de Ciudad del Este), mas lidera em número de casos e mortes. Puerto Iguazú, por sua vez, apresenta os melhores indicadores no acumulado desde o primeiro caso de covid-19 na fronteira.
Brasil:
Foz do Iguaçu – 259.320 habitantes:
14.687 casos confirmados (823 ainda em fase ativa), 204 mortes.
Santa Terezinha de Itaipu – 23.537 habitantes:
803 casos confirmados (35 ainda em fase ativa), 20 mortes.
Paraguai:
Ciudad del Este – 304.282 habitantes:
5.088 casos confirmados (212 ainda em fase ativa), 199 mortes.
Hernandarias – 80.319 habitantes:
861 casos confirmados (35 ainda em fase ativa), 30 mortes.
Presidente Franco – 104.677 habitantes:
751 casos confirmados (39 ainda em fase ativa), 35 mortes.
Minga Guazú – 91.531 habitantes:
339 casos confirmados (30 ainda em fase ativa), 17 mortes.
Argentina:
Puerto Iguazú – 82.849 habitantes:
171 casos confirmados (7 ainda em fase ativa), 1 morte.
Ressalvas:
1) os dados disponibilizados na plataforma online do Ministério da Saúde Pública e Bem-Estar Social do Paraguai costumam ter defasagem, pois nem todos os campos do relatório são atualizados diariamente;
2) existem diferenças de critérios entre as autoridades sanitárias de cada país sobre quanto tempo um paciente já sem sintomas é considerado em fase ativa (até 10 dias no Brasil, até 14 no Paraguai e na Argentina);
3) Foz do Iguaçu e o estado do Paraná fazem mais testes que o departamento paraguaio do Alto Paraná e a província argentina de Misiones, que podem ter maior subnotificação de casos.
Guilherme Wojciechowski – Jornalismo RCI.