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Hotelaria de Foz do Iguaçu reivindica apoio para evitar demissões e falências

Postado em 23/02/2021 por

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*Fonte imagem : Hotelaria de Foz do Iguaçu reivindica apoio para evitar demissões e falências*


Média de ocupação em 2020 foi inferior ao necessário para equilibrar as contas, com 2021 também começando ruim.

Imagem: Google Maps.

O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Foz do Iguaçu (Sindhotéis) divulgou levantamento, nesta terça-feira (23), que aponta que a ocupação consolidada da hotelaria na Terra das Cataratas foi de apenas 38,7% em 2020, insuficiente para equilibrar as finanças da maioria dos estabelecimentos.

De acordo com o Sindhotéis, entre 2017, 2018 e 2019, o setor registrava uma taxa de cerca de 60% de ocupação dos apartamentos, na média dos 180 meios de hospedagens (entre hotéis, resorts, pousadas, motéis, albergues, etc), que somam mais de 30 mil leitos na cidade.

“A queda para 38,7% em 2020 confirma aquilo que temos alertado desde o início da pandemia: a categoria está numa crise financeira profunda, fazendo empréstimos e fazendo malabarismos para não demitir funcionários e fechar as portas em definitivo”, aponta a entidade, em material publicado em seu site oficial, no qual argumenta que “um hotel precisa de pelos menos 50% de ocupação média no mês para garantir a sua operação, pra empatar mesmo entre receita x despesas”.

De acordo com o levantamento, “a situação é ainda mais caótica e sofrida para os estabelecimentos econômicos, pousadas e albergues, que fechara o ano passado com ocupação na casa dos 30%”.

O setor pede, da Prefeitura de Foz do Iguaçu, as seguintes medidas de apoio:

  • implantar os benefícios possíveis ainda em 2021 e já propor e aprovar projetos de lei agora para mudanças que só possam ser colocadas em vigor no próximo ano.
  • Um exemplo prático diz respeito à Taxa de Verificação de Funcionamento Regular (TVFR), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e taxa de publicidade. Os valores, antes compatíveis com a realidade local, hoje são praticamente impossíveis de serem pagos diante da crise no turismo.
  • Outra solicitação é estender o desconto do pagamento à vista também para os parcelamentos. Em relação ao IPTU, por exemplo, pede-se a manutenção do desconto de bonificação mesmo se, neste ano, o valor for pago parcelado. Acerca do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), solicitou-se a redução da alíquota de 5% para 3%, como era até 2015.

RCI, com informações do Sindhotéis.

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