Corrupção: Operação Pecúlio completa dois anos

Nesta quinta-feira (19), a Operação Pecúlio, deflagrada pela Polícia Federal em 19 de abril de 2016, completa dois anos.

 

A etapa inicial teve como foco a investigação de irregularidades em obras viárias e na área da saúde pública no município de Foz do Iguaçu, com o uso de recursos federais.

 

As primeiras quatro fases da operação resultaram, entre outras consequências, na prisão de empresários, secretários e diretores do município, bem como no afastamento do então prefeito Reni Pereira, que passou parte do período em regime domiciliar.

 

Na quinta e na sexta fases, em dezembro de 2016, foram presos 12 dos 15 vereadores de Foz do Iguaçu, suspeitos de envolvimento em ilícitos como a indicação de contratação de apoiadores pela Prefeitura ou por empresas terceirizadas e o recebimento de valores mensais, em troca de apoio a iniciativas de interesse do governo municipal.

 

A oitava fase da Operação Pecúlio, por sua vez, foi deflagrada em janeiro de 2018, tendo como alvo principal o vereador Dr. Brito, que renunciou ao cargo no mês de março.

 

O balanço da operação aponta, até o momento, 65 prisões, 85 denunciados e 66 pedidos de condenação (no processo resultante das primeiras quatro fases), 37 condenados e R$ 8,5 milhões em multas.

 

Já o processo da quinta e sexta fases continua em andamento na Justiça Federal, com 98 denunciados. As oitivas das testemunhas de defesa dos réus devem terminar nesta sexta-feira, com expectativa de emissão das sentenças de primeira instância ainda neste semestre.