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Cortes do Governo Federal adiam duplicação da BR-469 em Foz do Iguaçu

Postado em 02/06/2018 por

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*Fonte imagem : Cortes do Governo Federal adiam duplicação da BR-469 em Foz do Iguaçu*





Fundo Iguaçu

Orçada em R$ 116 milhões, a duplicação da BR-469, em seu trecho entre o Trevo da Argentina e a entrada do Parque Nacional do Iguaçu, no município de Foz do Iguaçu, é uma das obras afetadas pelos cortes anunciados pela gestão de Michel Temer para “compensar” a redução do preço do litro do diesel em todo o território nacional.

Para este ano, estavam disponíveis, no orçamento da União, R$ 50 milhões para a duplicação da via, cujo trecho em questão tem 8,7 quilômetros de extensão e é o principal corredor turístico do Paraná. O dinheiro era fruto de uma emenda coletiva apresentada, no ano passado, pela bancada paranaense na Câmara dos Deputados.

Dos R$ 50 milhões, 85%, cerca de R$ 43 milhões, foram cortados pelo Governo Federal. Os restantes 15% são insuficientes para que os trabalhos tenham início ainda em 2018.

Em entrevista ao telejornal Paraná TV 2ª Edição, da RPC TV, o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Foz do Iguaçu, Vicente Veríssimo, disse que o órgão tentará, com os recursos ainda disponíveis, agilizar os procedimentos licitatórios e garantir a inclusão da duplicação da BR-469 no programa Avançar, sucessor do antigo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Com isso, segundo Veríssimo, seria possível articular o dinheiro necessário, no orçamento de 2019, e fazer com que a duplicação, no papel há quase 20 anos, possa ser executada.

Já quanto ao pacote de investimentos de quase R$ 500 milhões, anunciado pelo ministro dos Transportes, Valter Casimiro, em sua visita à cidade no último dia 18, ainda não há informação oficial sobre cortes ou adiamentos.

O pacote contempla a construção da Perimetral Leste (via para tirar o tráfego de caminhões do Centro de Foz do Iguaçu), cujo edital de licitação já foi publicado; ampliação da área de embarque e desembarque no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, com a instalação dos chamados “fingers”; e parceria entre Infraero e Itaipu Binacional para extensão da pista do aeroporto e duplicação da alça de acesso da BR-469, entre a atual rotatória do Centro de Convenções e a entrada do terminal aéreo.

A segunda ponte entre Brasil e Paraguai, outra eterna promessa de investimento na região de fronteira, deve continuar sem ser concretizada. O acordo para a construção da via data do ano de 1992, firmado pelos então presidentes Fernando Collor de Melo (Brasil) e Andrés Rodríguez (Paraguai). De lá para cá, a obra e seus projetos já foram licitados em várias oportunidades, com nenhum avanço na prática.

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