CCZ inicia censo populacional de cães de rua em Foz do Iguaçu

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O levantamento populacional de cães de rua em Foz iniciou nesta segunda-feira dia 15. Este projeto envolve 25 servidores, que atuam em conjunto em cinco regiões da cidade e é coordenado pelo Centro de Controle de Zoonoses.  

De acordo com Carlos Eduardo Santi, chefe do CCZ, os animais capturados estão sendo identificados com uma coleira numerada e fotografados, permitindo o seu acompanhamento em capturas posteriores. Os servidores também estão coletando amostras de sangue e fezes para exames laboratoriais e aplicando a vacina antirrábica no animal.

“Este ato está sendo planejado desde março deste ano pelo CCZ e diversos parceiros. Nosso objetivo é fazer uma estimativa do número de cães de rua em Foz do Iguaçu, mas além disso, levantar dados científicos, como a incidência e prevalência de doenças, como a Leishmaniose Visceral Canina e outras zoonoses, para a elaboração futura de políticas públicas voltadas à preservação da saúde humana e ao bem-estar animal”, explicou Santi.

O trabalho em campo terá a duração de 12 meses, iniciando em outubro de 2018 até outubro de 2019, e consistirá no levantamento do número de animais, a apuração do crescimento vegetativo, ou seja, quantos animais são repostos ao longo do tempo, além do diagnóstico de zoonoses e doenças próprias dos cães.

Em 2014, o CCZ realizou um censo populacional de cães e gatos domiciliados com base no número de animais vacinados contra a raiva, totalizando 54.980 animais. Um levantamento com animais de rua, segundo Carlos Santi, é uma ação nova no município.

Esse projeto é uma iniciativa do CCZ em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, universidades e laboratórios de saúde pública.

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