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Operação Caixa Forte 2 cumpre mandados em Foz do Iguaçu

Postado em 31/08/2020 por

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*Fonte imagem : Operação Caixa Forte 2 cumpre mandados em Foz do Iguaçu*


Mais de mil policiais federais estão cumprindo 623 mandados judiciais em 19 Estados e no Distrito Federal.

Imagem: Divulgação / Polícia Federal.

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (31/08), juntamente com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), coordenada pela própria PF, a operação Caixa Forte 2, que visa investigar o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro praticados por facção criminosa com atuação em todo o território nacional.

Leia Também: Receita Federal deflagra Operação Escudo.

A ação de hoje envolve cerca de 1.100 policiais federais, que cumprem 623 ordens judiciais, sendo 422 Mandados de Prisão Preventiva e 201 Mandados de Busca e Apreensão, em 19 Estados da Federação e no Distrito Federal; além do bloqueio judicial de até R$ 252 milhões. Todos os mandados foram expedidos pela 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte (MG).

No Paraná, são 101 mandados de prisão e 72 de busca e apreensão. Dos procurados no estado, 32 já estão recluídos, em quatro penitenciárias. Em Foz do Iguaçu, são quatro mandados de prisão e três de busca e apreensão.

Além de Foz, estão sendo cumpridos mandados de prisão em Guaíra (1), Céu Azul (2), Medianeira (2) e Toledo (5). Nas mesmas cidades, também estão sendo cumpridas ordens de busca e apreensão.

Os presos são investigados pelos crimes de participação em organização criminosa, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas cominadas podem chegar a 28 anos de prisão.

Os dados obtidos na Operação Caixa Forte – Fase 01 (investigação que identificou os responsáveis pelo chamado “Setor do Progresso” da facção, que se dedica à lavagem de dinheiro proveniente do tráfico) revelaram que os valores auferidos com o comércio ilícito de drogas eram, em parte, canalizados para inúmeras outras contas bancárias da facção, inclusive para as contas do “Setor da Ajuda”, aquele responsável por recompensar membros da facção recolhidos em presídios.

Foram identificados 210 integrantes do alto escalão da facção, recolhidos em Presídios Federais, que recebiam valores mensais por terem ocupado cargos de relevo na organização criminosa ou executado missões determinadas pelos líderes como, por exemplo, execuções de servidores públicos.

Para garantir o recebimento do “auxílio”, os integrantes do grupo indicavam contas de terceiros não pertencentes à facção para que os valores, oriundos de atividades criminosas, ficassem ocultos e supostamente fora do alcance do sistema de justiça criminal.

A atuação da Polícia Federal visa desarticular a organização criminosa por meio de sua descapitalização, atuando em conformidade com as diretrizes do órgão de enfrentamento à criminalidade organizada por meio da abordagem patrimonial, além da prisão de lideranças.

RCI, com informações da Polícia Federal.

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