Após cinco meses, Ronaldinho Gaúcho pode ser libertado no Paraguai

Ministério Público encaminhou ao Judiciário pedido de suspensão condicional do processo, mediante pagamento de multa.

Presos desde o início de março no Paraguai, em razão da apresentação de documentos paraguaios com conteúdo falso no momento da entrada ao país, o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e o irmão, Assis, podem recuperar a liberdade já nos próximos dias.

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Nesta sexta-feira (07), o Ministério Público do Paraguai encaminhou ao Judiciário pedido de suspensão condicional do processo, mediante pagamento de multa pelas violações cometidas. Se a solicitação for aceita pelo juiz responsável pelo caso, Ronaldinho e Assis vão ficar livres para retornar ao Brasil.

As investigações conduzidas pela Promotoria local não encontraram indícios do envolvimento de ambos em crimes como lavagem de dinheiro e sonegação de impostos, como chegou a ser cogitado.

A multa proposta pelo promotor Marcelo Pecci é de US$ 90 mil para Ronaldinho e US$ 110 mil para o irmão. A decisão sobre a aceitação ou não está a cargo do juiz Gustavo Amarilla. Atualmente, os irmãos estão recluídos em “regime domiciliar”, em um hotel localizado na região central da capital paraguaia, Assunção.

No dia 04/03, Ronaldinho e Assis deram entrada em território paraguaio, no Aeroporto Internacional Silvio Petirossi, para participação em um evento promovido por uma organização social. Os documentos apresentados identificavam os dois brasileiros como se tivessem nacionalidade paraguaia, o que chamou a atenção dos agentes de imigração.

A defesa sustenta que o ex-jogador e o irmão não sabiam da adulteração e não tinham razão para usar os documentos em questão, uma vez que contavam com seus passaportes e cédulas de identidade brasileiras. Pelo menos três pessoas estão processadas pelo crime de produção de documento não autêntico.

Jornalismo RCI.