Quinta-feira com 247 casos (pior registro diário) e três mortes por covid em Foz do Iguaçu (10/12)

Também nas últimas 24 horas, 204 moradores da cidade foram dados de alta das medidas de isolamento.

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou, no boletim desta quinta-feira (10), 247 novos casos de moradores infectados pela covid-19 em Foz do Iguaçu, nova pior marca diária, superando as 242 confirmações de 08/12. Também nas últimas 24 horas, 204 iguaçuenses foram dados de alta das medidas de isolamento ou dos hospitais. Infelizmente, três óbitos foram reportados no boletim diário (clique aqui para obter os detalhes).

Os novos infectados são 135 mulheres e 112 homens, com idades entre 11 meses e 96 anos. Dos confirmados no boletim de hoje, 238 apresentam apenas sintomas leves e estão sendo monitorados em isolamento domiciliar, com nove tendo necessitado de hospitalização.

No acumulado desde o primeiro registro, a cidade tem 15.732 casos confirmados, dos quais 14.735 pacientes já estão recuperados e 781 seguem em período de manifestação de sintomas e transmissão do vírus (652 em isolamento domiciliar e 129 internados na rede hospitalar). A Terra das Cataratas já teve, também, 216 mortes em decorrência do novo coronavírus.

Na somatória dos meses de março, abril e maio, Foz do Iguaçu contabilizou 128 casos confirmados e três mortes. Em junho, foram outros 768 casos e oito mortes. Julho fechou com 2.447 casos positivos e 19 mortes. Agosto teve 1.732 confirmações e 31 óbitos. Setembro terminou com 2.173 casos e 42 mortes incluídas nos boletins. Outubro teve 2.216 casos e 41 falecimentos. Novembro terminou com 4.284 casos e 45 mortes. Dezembro, em 10 dias, tem 1.984 casos e 27 óbitos.

A taxa de ocupação dos 97 leitos de UTI Covid (dois foram adicionados na sexta passada) está em 77,3%, com 75 moradores de Foz do Iguaçu ou municípios da região internados na somatória das vagas existentes nos hospitais Padre Germano Lauck e Ministro Costa Cavalcanti, além das disponibilizadas no Hospital Madre de Dio, em São Miguel do Iguaçu.

Já quanto aos 74 leitos de enfermaria, a ocupação medida no boletim desta quinta-feira ficou em 81,1%. Do total de 135 pacientes hospitalizados nos leitos exclusivos para covid na Terra das Cataratas (UTI + Enfermaria, confirmados + suspeitos), pelo menos 11 são procedentes de outras cidades.

(NOTA DA REDAÇÃO: dos 129 pacientes de Foz do Iguaçu hospitalizados com diagnóstico de covid, que aparecem na tabela que está no topo deste boletim, 121 estão em leitos exclusivos e oito, já sem riscos de transmissão do vírus a terceiros, foram transferidos para outras alas hospitalares. Na tabela abaixo há mais três pacientes internados, que ainda aguardam confirmação laboratorial).

Dos 53.354 exames considerados pela Secretaria Municipal de Saúde, 37.622 deram resultado negativo. Nas últimas 24 horas, foram incluídos no boletim 537 exames, dos quais 247 deram resultado positivo e 290 deram negativo.

Em relação ao tipo de transmissão, dos 15.732 infectados, 96,3% contraíram o vírus na própria cidade (80,7% por transmissão comunitária e 15,6% por transmissão local). Os casos importados de outras localidades ou países, que predominaram nas primeiras semanas da pandemia, agora representam apenas 3,7% dos casos confirmados.

No boletim desta quinta, todos os cinco distritos sanitários aparecem listados como em “Emergência”, levando em consideração o indicador-padrão que traça uma média de casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

O distrito com maior incidência de casos é o Oeste (Centro, Vila Portes, Vila Yolanda, Jardim Central, Polo Centro, Maracanã e arredores), com média de 7.387 casos para cada grupo de 100 mil moradores.

A média móvel de casos, que considera os registros dos últimos sete dias, está em 206,71 confirmações por dia, a mais alta já registrada em Foz do Iguaçu desde o início da pandemia.

O índice de isolamento social, que é elaborado com base nos dados das operadoras de telefonia quanto aos deslocamentos dos usuários de telefones celulares, ficou em 37,4% no último dado disponível (quarta-feira).

Guilherme Wojciechowski – Jornalismo RCI.